14 Mar 2019 09:43
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<h1>O Segredo Do Bonzo</h1>
<p>O Segredo do Bonzo é um conto escrito pelo autor realista Machado de Assis, originalmente publicado na Gazeta de Notícias no ano de 1882 e, logo após integrado ao livro Papéis Avulsos. Nessa obra a voz textual pertence a Fernão Mendes Pinto (aventureiro e explorador português do século XVI) que relata uma experiência que vivenciou quando esteve no reino de Bungo.</p>
<p>Como esta de adverte o subtítulo do conto, Viver Na Austrália: Como Adquirir Vistos -se de um episódio inédito das anotações do viajante. Aproximado processo permitiu a Machado tornar a narração sincera (como ele mesmo declara em tuas notas) com a atribuição de teu texto aos escritos de Mendes Pinto. Aqui se observa uma crítica irônica à maneira como as massas são facilmente manipuladas por oradores medíocres e prepotentes em uma população alienante. Após fazer uma breve referência a um provável capítulo Dez Homens Com Quem Uma Mulher Cristã Não Precisa Casar-se , o narrador - Fernão Mendes Pinto - anuncia que discorrerá a respeito uma certa doutrina que merece ser divulgada em justificativa dos privilégios dessa para a alma.</p>
<p>Contextualiza a ocorrência que se segue: no ano de 1552, em um passeio com Diogo Meireles pela cidade de Fuchéu no reino de Bungo. Viajante português Fernão Mendes Pinto do século XVI encarnado por Machado de Assis No dia seguinte foram levados por Titané até o propalado homem: um senhor entendedor das letras que atendia pelo nome de Pomada.</p>
<p>No momento em que os viajantes demonstraram interesse pela dita doutrina, o mestre começou a lhes mencionar que desde jovem a todo o momento se martirizou em pesquisa de acrescentar o teu discernimento, cercando-se de livros e desenvolvendo ideias. Todavia, tal empenho nunca era conhecido, ao passo que o objeto encerramento sim. Segundo o bonzo, de nada valeriam aqueles longos anos de estudo se não fosse pela subsistência dos outros pro honrarem. Um homem poderá tornar-se O Que você precisa Saber Antes De Começar A Preparar-se Coreano mais profundos saberes, contudo, se não houver contato desse com outros homens, é como se os saberes não existissem. Nas expressões do autor, “não há espetáculo sem espectador”.</p>
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<li>Isis citou</li>
<li>Estruturação espacial</li>
<li>3 3-Dê alguns perdidos</li>
<li>12 Não seja professoral, ensinando o que é melhor para ele. Só dê um conselho se ele pedir</li>
<li>Faça contato visual</li>
</ul>
<p>Logo no momento em que chegou a isso, conta o bonzo que imaginou uma forma acessível de se alcançar o prestígio sem a necessidade de perder longos anos com o trabalho, uma vez que só os fins são sérias e jamais os meios. Nota-se nesse lugar a crítica de Machado à mediocridade e ao vontade de poder de alguns intelectuais que se valem da hierarquia social, propalando um conhecimento que não possuem, unicamente visando à admiração alheia e aos bons tratos. O bonzo Pomada concluiu que “a qualidade e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam”.</p>
<p>Surge neste local a distância entre realidade e opinião: conquanto qualquer coisa possa haver realmente, jamais existirá verdadeiramente se não houver opiniões que acreditem em sua vida, ou melhor, não há utensílio se não houver o sujeito que o conhece. Ao contrário, entretanto, se qualquer coisa não haver na verdade, porém sim na opinião das pessoas, este alguma coisa cumpre com a única maneira de existência necessária.</p>
<p>Eis desse jeito a importancia dada ao parecer acima do ser. Enfim, o bonzo explica que apesar de as teorias de Patimau e Languru carecessem de sentido, ambos conseguiram conquistar os ânimos da multidão com a aplicação dessa arte e nesta ocasião desfrutam dos prazeres provindos do reconhecimento. → COMO SABER SE ELE É O HOMEM QUE DEUS PREPAROU três deixaram a casa do mestre Pomada com o título de pomadistas (Machado de Assis explica em tuas notas que essas são expressões famosos de tua terra que significam “charlatão” e “charlatanismo”).</p>
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